Assim como um sistema de alarme de incêndio, ter um sistema de iluminação de emergência instalado em qualquer ambiente onde exista concentração e passagem de pessoas é necessário e de extrema importância. Esses sistemas são responsáveis não só por iluminar o ambiente em caso de falta de energia, mas também por sinalizar as indicações de saída de emergência, permitindo uma evacuação segura a todos.

COMO FUNCIONA UM SISTEMA DE ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA CENTRALIZADO?

Diferente da iluminação de emergência autônoma (que abordaremos em outro post), onde cada dispositivo possui sua bateria própria, os sistemas de iluminação de emergência centralizada funcionam a partir de uma central de iluminação de emergência conectada tanto à rede elétrica quanto a outra fonte de energia secundária, como um motogerador ou, principalmente, um banco de baterias recarregáveis.

Para esse último caso, as baterias se carregam enquanto conectadas à rede elétrica, e na falta de energia, a central de iluminação de emergência utiliza da energia armazenada nelas para alimentar os dispositivos conectados ao sistema. Isso inclui luminárias de emergência e placas de indicação de saída, para que a evacuação do local possa ser realizada de forma segura.

Os requisitos gerais da norma NBR 10898:2013 para sistemas de iluminação de emergência se enquadram nesse tipo de sistema. Sendo assim, para se qualificar efetivamente como sistema de iluminação de emergência em território brasileiro, o sistema centralizado deve possuir autonomia maior que 1 (uma) hora sem perder não mais do que 10% de sua luminosidade. Ele deve iluminar todas as áreas abandonadas e também sinalizar, sem equívocos, as indicações das saídas de emergência da construção.

QUANDO UTILIZAR UM SISTEMA DE ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA CENTRALIZADO?

A escolha do tipo de sistema de iluminação de emergência depende muito de fatores da instalação alvo, fatores como tamanho da obra, infraestrutura, capacidade de lotação, e fluxo médio de pessoas são cruciais para definição do tipo de sistema a ser instalado. 

Os sistemas centralizados necessitam de planejamento antecipado, pois é necessário uma tubulação própria para a alimentação das luminárias.

Uma das grandes vantagens desse tipo de sistema facilidade de manutenção, pois uma vez que toda a alimentação do sistema está centralizada, basta-se identificar na central a causa do defeito e realizar o reparo necessário, sem ter que verificar continuamente ponto-a-ponto para checar se sua autonomia está comprometida por algum motivo. 

O custo de manutenção também é um ponto importante uma vez que na iluminação centralizada os dispositivos não possuem baterias, o que reduz a necessidade de manutenção.

O QUE POSSO CONECTAR EM UM SISTEMA DE ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA CENTRALIZADO?

A NBR 10898:2013 - norma brasileira responsável por definir os aspectos pertinentes à iluminação de emergência no Brasil - classifica as luminárias destinadas à iluminação de emergência em dois grupos diferentes com base na função principal da luminária:

• Iluminação de aclaramento

Neste grupo encaixam-se as luminárias responsáveis pela iluminação dos locais de abandono, sendo obrigatória em rotas de saídas para o exterior do edifício. A função dessas luminárias é manter um nível mínimo de visibilidade de forma a possibilitar a existência de possíveis obstáculos no trajeto que possam prejudicar a evacuação.

Neste grupo encontram-se a maioria das luminárias para iluminação de emergência comerciais, que em sua maioria, são feitas com arranjos de LEDs. 

• Iluminação de sinalização

Também existem as luminárias pertencentes ao grupo de iluminação de sinalização ou de balizamento, que possuem a função de sinalizar de forma clara as saídas para evacuação, através de sinalização visual com flechas, ou até mesmo indicações escritas.

De forma geral as luminárias de iluminação de emergência destinadas para sistemas centralizados tem um design mais compacto, uma vez que não possuem baterias próprias, se mesclando bem com qualquer ambiente.

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